A minha carta ao Pai Natal
Mesmo assim não queria deixar de te escrever uma puta duma carta. (Toda a gente te escreve, foda-se!)
Ao contrário dos outros não te vou pedir prendas, quero é que as prendas se fodam!
O que eu te queria dizer é que tu és um foleiro do caralho, sempre com essa merda desse fato vermelho, com essas barbinhas brancas imaculadas, com essa carinha de filho-da-puta-que-não-faz-mal-a-ninguém, isto para não falar nas putas das renas, no trenózito (apaneleirado) em que te deslocas e no sininho que tu tocas. Sininhos...! Olhamêste...! Tá bem tá... tocar sininhos...! Vai-te mazé foder ó Pai Natal... mais valia que tocasses ó bicho!
Ó Pai Natal, não me fodas pah!
Sempre a rir, sempre a rir... mas tu ris de quê? Vai-te rir pró caralho...
Ah! Também gostava de saber porque é que tu, meu grande cabrão, andas sempre a dizer OH! OH! OH!, HO! HO!, HO! HOOOO!... Sim? Porquê? Quem é que te disse que essa merda era "cool"? Ahn? Quem?
E não me venhas com merdas a dizer que é a tradição e o caralho... que já há muitos anos que é assim, que é um hábito lá da Escandinávia... ó caralho, ou lá d'ondé que tu vens... porque, desculpa que te diga, mas é um gritinho de panasca que te fica muito mal...
E há mais! Dizes que és o Pai Natal e tal... mas eu sei, por portas e travessas, que tu te chamas Nicolau.
Ora, Nicolau também é um nome panasca comó caralho... portanto não me fodas pah!
Destribui lá as putas das prendas aos putos e deixa-te de merdas...
Não venhas cá pó meu lado armado em bom, ó caralho, porque essa merda comigo não pega!
Pronto, já não te digo mais nada! Já me deixaste fodido!
Foda-seeeeeeee... Pais Natais... tá bem tá...!
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